(...)
- Gosto de você.
- Gosta de mim como? - perguntou ela.
- Do único jeito de gostar de alguém.
Ela sorriu, deu-lhe um pequeno beijo e fugiu.
(...)
O cantinho onde nos juntamos a contar baladas em post-it's, a desenhar histórias pelas paredes e nos calamos quando vemos que não estamos a dizer nada de jeito... É altura de pedir mais um café!
Verdade nua e crua
“Sonhos. Todos os têm. Alguns bons, outros ruins. Alguns tentam realizá-los, outros, tentam esquecê-los, ou simplesmente fingem que eles não existem. Alguns de nós, têm apenas pesadelos. Mas não importa o quanto você sonhe. De manhã, os sonhos são interrompidos, a realidade insiste em interrompê-los.”
Inspiring moments
"Any man who can drive safely
while kissing a pretty girl
is simply not giving the kiss
the attention it deserves."
(Albert Einstein)
Mulheres. Quem as entende!
(...)
- "Wow, vocês vêm coisas que eu não vejo. Já te disse, as pessoas que realmente me adoram, ou hão-de adorar, têm que se apaixonar por mim quando eu sou eu mesma e digo disparates sem parar, tenho fobias assustadoras, apanho o meu cabelo num nó e visto-me sem graça com uns jeans rotos e uma t-shirt qualquer."
(...)
A beleza está na simplicidade. Assim tens tempo para fazer o que sabes melhor: ser tu própria. Aprenderam?
Em diálogos de Clark Kent.
- "Wow, vocês vêm coisas que eu não vejo. Já te disse, as pessoas que realmente me adoram, ou hão-de adorar, têm que se apaixonar por mim quando eu sou eu mesma e digo disparates sem parar, tenho fobias assustadoras, apanho o meu cabelo num nó e visto-me sem graça com uns jeans rotos e uma t-shirt qualquer."
(...)
A beleza está na simplicidade. Assim tens tempo para fazer o que sabes melhor: ser tu própria. Aprenderam?
Em diálogos de Clark Kent.
Valentine's Day
- Feliz Dia dos Namorados - pensei eu.
Mas namorado de quem? De ninguém. Apenas me deu para pensar no que faria. Para começar, raptava-a. Vendava-lhe os olhos. A partir de agora, começaria o mundo da ilusão. Da surpresa. Do suspense. A ideia era não saber para onde ia. Era o coração palpitar apenas no final. Os olhos brilharem. A boca secar. Quando por fim lhe tirava a venda, estávamos num avião. E ela perguntava
- Porque?
Porque foi a maneira mais simples e real que encontrei de te levar às nuvens - respondo eu com um sussurrar perto do seu ouvido. E como não queria que o 'sonho' acabasse, cortava-lhe a fala com um beijo apaixonado. Todo o dia seria repleto de momentos
- Deixaste-me sem palavras.
Quando começamos a descer, uma pequena lágrima se formou. A paisagem vista por aquela janela quadrangular e minúscula era deslumbrante. O paraíso estava à frente de nossos olhos. Uma ilha praticamente deserta. Uma cabana. Um regalo verde de árvores que envolviam tudo o resto para lá da praia. O avião começa a flutuar à beira-mar. Era a nossa deixa para sairmos. Pegamos num pequeno bote e saímos porta fora que nem aventureiros. Ela com um sorriso, eu com uma lancheira.
- O que é isso?
Logo vês. O dia é teu. É pensado em ti. No meu amor por ti. Em plena praia, era altura de revelar a segunda surpresa. Abri a lancheira. E lá dentro todo um mundo de produtos afrodisíacos. Desde champanhe. A morangos. Sem esquecer o chocolate. E baladas. Baladas essas que iam estar presentes durante toda a tarde (e que iriam ser recordadas para todo o sempre). Lá no fundo, encontravam-se os fatos de banho. Queria que tudo e todos vissem a nossa paixão. Cantar, dançar, então porque não nadar com golfinhos.
Quando acabava o dia, a viagem de regresso. Abraçados um no outro. Mergulhados em recordações. Voltas e voltas no ar. Já que a levei às nuvens durante o dia, queria-lhe mostrar as outras estrelas durante a noite. E o avião pousa. A porta abre. E para surpresa das surpresas, toda a gente conhecida se encontra no aeródromo. Os pais dela. Os meus. Os nossos amigos. Os nossos familiares. Todo o mundo. Os companheiros de viagem. Estupefacta diz
- O que estão todos aqui a fazer?
Tapei-lhe a boca com um dedo. Era a altura.
- Olha para o relógio. O dia dos namorados acabou. É altura de voltarmos a por os pés em terra. Por isso os convidei - (entretanto ajoelho-me e retiro o anel do bolso) - precisava de testemunhas. Testemunhas que comprovem o meu amor por ti. Que nos aceitem como somos e naquilo que fazemos.
Queres casar comigo?
E assim começou o primeiro dia do resto das nossas vidas.
(Clark Kent)
Mas namorado de quem? De ninguém. Apenas me deu para pensar no que faria. Para começar, raptava-a. Vendava-lhe os olhos. A partir de agora, começaria o mundo da ilusão. Da surpresa. Do suspense. A ideia era não saber para onde ia. Era o coração palpitar apenas no final. Os olhos brilharem. A boca secar. Quando por fim lhe tirava a venda, estávamos num avião. E ela perguntava
- Porque?
Porque foi a maneira mais simples e real que encontrei de te levar às nuvens - respondo eu com um sussurrar perto do seu ouvido. E como não queria que o 'sonho' acabasse, cortava-lhe a fala com um beijo apaixonado. Todo o dia seria repleto de momentos
- Deixaste-me sem palavras.
Quando começamos a descer, uma pequena lágrima se formou. A paisagem vista por aquela janela quadrangular e minúscula era deslumbrante. O paraíso estava à frente de nossos olhos. Uma ilha praticamente deserta. Uma cabana. Um regalo verde de árvores que envolviam tudo o resto para lá da praia. O avião começa a flutuar à beira-mar. Era a nossa deixa para sairmos. Pegamos num pequeno bote e saímos porta fora que nem aventureiros. Ela com um sorriso, eu com uma lancheira.
- O que é isso?
Logo vês. O dia é teu. É pensado em ti. No meu amor por ti. Em plena praia, era altura de revelar a segunda surpresa. Abri a lancheira. E lá dentro todo um mundo de produtos afrodisíacos. Desde champanhe. A morangos. Sem esquecer o chocolate. E baladas. Baladas essas que iam estar presentes durante toda a tarde (e que iriam ser recordadas para todo o sempre). Lá no fundo, encontravam-se os fatos de banho. Queria que tudo e todos vissem a nossa paixão. Cantar, dançar, então porque não nadar com golfinhos.
Quando acabava o dia, a viagem de regresso. Abraçados um no outro. Mergulhados em recordações. Voltas e voltas no ar. Já que a levei às nuvens durante o dia, queria-lhe mostrar as outras estrelas durante a noite. E o avião pousa. A porta abre. E para surpresa das surpresas, toda a gente conhecida se encontra no aeródromo. Os pais dela. Os meus. Os nossos amigos. Os nossos familiares. Todo o mundo. Os companheiros de viagem. Estupefacta diz
- O que estão todos aqui a fazer?
Tapei-lhe a boca com um dedo. Era a altura.
- Olha para o relógio. O dia dos namorados acabou. É altura de voltarmos a por os pés em terra. Por isso os convidei - (entretanto ajoelho-me e retiro o anel do bolso) - precisava de testemunhas. Testemunhas que comprovem o meu amor por ti. Que nos aceitem como somos e naquilo que fazemos.
Queres casar comigo?
E assim começou o primeiro dia do resto das nossas vidas.
(Clark Kent)
Ideias desconexadas
Em conversas 'parvas', surgem excertos excelentes.
(...)
Eu: Que fiz eu?
Ela: Tens sempre resposta para tudo.
Eu: .
Ela: Então? Não tens resposta agora?
Eu: Ter tenho. Mas quero que te sintas importante e aches que me deixaste sem palavras.
Ela: Tu 'matas-me'.
(...)
Em diálogos de Clark Kent.
(...)
Eu: Que fiz eu?
Ela: Tens sempre resposta para tudo.
Eu: .
Ela: Então? Não tens resposta agora?
Eu: Ter tenho. Mas quero que te sintas importante e aches que me deixaste sem palavras.
Ela: Tu 'matas-me'.
(...)
Em diálogos de Clark Kent.
O tempo...
4 minutos.
Prestes a sair de casa nunca imaginaria que a minha vida iria mudar dentro de quatro minutos. Continuei a minha rotina, tal como em todos os outros dias. Não iria ser diferente. Bebia o meu café com leite acompanhado de torradas de manteiga quando olhei para o relógio
- Upsss... Estou atrasado!
Apressei-me para sair de casa. Peguei no casaco e no cachecol (é Inverno aqui). Faltavam-me apenas as chaves e estava pronto para sair de casa.
3 minutos.
Assim que abri a porta, deparei-me com um frio gélido. O vento era sufocante. Parecia que me cortava as bochechas ainda rosadas pelo calor do lar. Ajeitei-me. Tentei tapar-me de todas as maneiras e feitios. E corria. Corria para o carro tentando passar por entre as rajadas de vento.
- Porque não o deixei mais perto, ontem quando cheguei a casa - pensei eu para os meus botões.
O frio apoderou-se de todo o meu corpo. Era impossível ganhar às temperaturas negativas aquela hora da manhã.
2 minutos.
Quando entrei no carro, só queria ligar o ar condicionado. Aquecer a cara. Mãos. E pés. Mas para piorar o início de um dia antárctico, o carro não pegava. Tal como eu, ele congelou. Estava sem vida. Após breves momentos, o click. A chave parou de rodar. Ele ligou. Esfregava as mãos veemente, enquanto o vidro descongelava. E massajava as bochechas. Ia ajeitar o espelho, quando reparei
- Como estou despenteado.
Com os dedos em forma de pente tentei-lhe dar um jeito. Uma forma. A possível dentro das circunstâncias. Senti o aroma do meu perfume no ar.
1 minuto.
Viajava com ambas as mãos no volante mas distante. Não prestava grande atenção ao que estava a fazer. Apenas cantarolando a música que dava na rádio. Uma após outra. O caminho ia passando. A paisagem mudando. Até que cheguei à passadeira. Abrandei e
- Foi quando te vi pela primeira vez!
Os meus olhos fixaram-se nos teus. Em ti, em todo o teu eu. Trocamos aquele olhar. O famoso olhar. E sorrimos. Sorrimos para eternizar o momento. E tudo começou assim...
Prestes a sair de casa nunca imaginaria que a minha vida iria mudar dentro de quatro minutos. Continuei a minha rotina, tal como em todos os outros dias. Não iria ser diferente. Bebia o meu café com leite acompanhado de torradas de manteiga quando olhei para o relógio
- Upsss... Estou atrasado!
Apressei-me para sair de casa. Peguei no casaco e no cachecol (é Inverno aqui). Faltavam-me apenas as chaves e estava pronto para sair de casa.
3 minutos.
Assim que abri a porta, deparei-me com um frio gélido. O vento era sufocante. Parecia que me cortava as bochechas ainda rosadas pelo calor do lar. Ajeitei-me. Tentei tapar-me de todas as maneiras e feitios. E corria. Corria para o carro tentando passar por entre as rajadas de vento.
- Porque não o deixei mais perto, ontem quando cheguei a casa - pensei eu para os meus botões.
O frio apoderou-se de todo o meu corpo. Era impossível ganhar às temperaturas negativas aquela hora da manhã.
2 minutos.
Quando entrei no carro, só queria ligar o ar condicionado. Aquecer a cara. Mãos. E pés. Mas para piorar o início de um dia antárctico, o carro não pegava. Tal como eu, ele congelou. Estava sem vida. Após breves momentos, o click. A chave parou de rodar. Ele ligou. Esfregava as mãos veemente, enquanto o vidro descongelava. E massajava as bochechas. Ia ajeitar o espelho, quando reparei
- Como estou despenteado.
Com os dedos em forma de pente tentei-lhe dar um jeito. Uma forma. A possível dentro das circunstâncias. Senti o aroma do meu perfume no ar.
1 minuto.
Viajava com ambas as mãos no volante mas distante. Não prestava grande atenção ao que estava a fazer. Apenas cantarolando a música que dava na rádio. Uma após outra. O caminho ia passando. A paisagem mudando. Até que cheguei à passadeira. Abrandei e
- Foi quando te vi pela primeira vez!
Os meus olhos fixaram-se nos teus. Em ti, em todo o teu eu. Trocamos aquele olhar. O famoso olhar. E sorrimos. Sorrimos para eternizar o momento. E tudo começou assim...
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“A pessoa certa não é a mais inteligente, a que nos escreve as mais belas cartas de amor, a que nos jura a maior paixão ou nos diz que nunca se sentiu assim. A pessoa certa é aquela que quer mesmo ficar connosco. Tão simples quanto isto. Às vezes demasiado simples para as pessoas perceberem. O que transforma o homem vulgar no nosso Príncipe é ele querer ser o Homem da Nossa Vida. E há alguns que ainda querem.
Os verdadeiros Príncipes Encantados não têm pressa na conquista, porque como já escolheram com quem querem passar o resto da vida, têm todo o tempo do mundo. Ouvem-nos com atenção e carinho porque querem habituar-se à música da nossa voz, entram-nos no coração bem devagar, respeitando o silêncio das cicatrizes que só o tempo pode apagar.
Podem parecer menos empenhados ou sinceros que os antecessores, mas aquilo a que chamamos hesitação ou timidez talvez seja apenas uma forma de precaução. Eles querem ter a certeza de que não se vão enganar.
O Príncipe Encantado não é o namorado mais romântico do mundo que nos cobre de beijos, é o homem que nos puxa o lençol para os ombros a meio da noite para não nos constiparmos.
Não é o que nos compra discos românticos e nos trauteia canções de amor no Voice mail, é o que nos ouve falar de tudo, mesmo das coisas menos agradáveis. Não é o que diz “Amo-te”, mas o que sente que talvez nos possa amar para sempre.
Não é o que passa metade das férias connosco e a outra metade com os amigos, é o que passa de vez em quando férias com os amigos. O Príncipe que sabe o que quer não é o melhor namorado do mundo, é o melhor marido do mundo, porque não é o que olha todos os dias para nós, mas o que olha para nós todos os dias. Que quando está cansado fica em silêncio mas nunca deixa de nos devolver um sorriso.
O Príncipe é um Príncipe porque governa um reino, porque sabe partilhar, porque ajuda, apoia e nos faz sentir que somos mesmo muito importantes.
Ora, com tantos sapos no mercado, bem vestidos, cheios de conversa e tiradas poéticas, como é que não nos enganamos?
É fácil.
Primeiro, é preciso aceitar que, às vezes nos enganamos mesmo. E depois, é preciso acreditar que, um dia, podemos ter sorte. E como o melhor de estar vivo é saber que tudo muda, um dia muda tudo e ele aparece. Depois é só deixá-lo ficar um dia após o outro… Se for mesmo ele, fica.”
(por Margarida Rebelo Pinto)
Os verdadeiros Príncipes Encantados não têm pressa na conquista, porque como já escolheram com quem querem passar o resto da vida, têm todo o tempo do mundo. Ouvem-nos com atenção e carinho porque querem habituar-se à música da nossa voz, entram-nos no coração bem devagar, respeitando o silêncio das cicatrizes que só o tempo pode apagar.
Podem parecer menos empenhados ou sinceros que os antecessores, mas aquilo a que chamamos hesitação ou timidez talvez seja apenas uma forma de precaução. Eles querem ter a certeza de que não se vão enganar.
O Príncipe Encantado não é o namorado mais romântico do mundo que nos cobre de beijos, é o homem que nos puxa o lençol para os ombros a meio da noite para não nos constiparmos.
Não é o que nos compra discos românticos e nos trauteia canções de amor no Voice mail, é o que nos ouve falar de tudo, mesmo das coisas menos agradáveis. Não é o que diz “Amo-te”, mas o que sente que talvez nos possa amar para sempre.
Não é o que passa metade das férias connosco e a outra metade com os amigos, é o que passa de vez em quando férias com os amigos. O Príncipe que sabe o que quer não é o melhor namorado do mundo, é o melhor marido do mundo, porque não é o que olha todos os dias para nós, mas o que olha para nós todos os dias. Que quando está cansado fica em silêncio mas nunca deixa de nos devolver um sorriso.
O Príncipe é um Príncipe porque governa um reino, porque sabe partilhar, porque ajuda, apoia e nos faz sentir que somos mesmo muito importantes.
Ora, com tantos sapos no mercado, bem vestidos, cheios de conversa e tiradas poéticas, como é que não nos enganamos?
É fácil.
Primeiro, é preciso aceitar que, às vezes nos enganamos mesmo. E depois, é preciso acreditar que, um dia, podemos ter sorte. E como o melhor de estar vivo é saber que tudo muda, um dia muda tudo e ele aparece. Depois é só deixá-lo ficar um dia após o outro… Se for mesmo ele, fica.”
(por Margarida Rebelo Pinto)
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