Um olhar sobre a vida.

Pergunta: "O que o surpreende na Humanidade?"

Resposta: "Os homens.. Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viverem nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer, e morrem como se nunca tivessem vivido!" (Dalai Lama)

Política, futebol e afins.

 

Portugal, um país pequenino.

Acordei de manhã e não me apetecia tomar o pequeno almoço em casa. Antes de chegar à pastelaria, passei num quiosque para comprar os jornais diários do meu interesse, Correio da Manhã e o Record.
Enquanto esperava que o galão e o croissant chegava, começei a folhear o jornal Correio da Manhã.. Página 2, processo "Face Oculta"; página 4, "Caso Freeport"; página 6, "Casa Pia, a decisão"; página 8, comissões de inquérito a meio mundo; página 10, a economia tá em recessão; e por ai fora, assuntos e assuntos que nada está como devia ser. Chego a casa por volta da hora do almoço, ligo a televisão para fazer um bocado de companhia e escolho um canal onde esteja a dar o telejornal. E quais são as notícias? As mesmas que tinha acabado de ler, mais um sismo no chile, o diluvio na madeira, etc.. E que confiança temos nós que tudo o que está a acontecer melhore. Pois eu acho que nenhuma, pois não vemos ninguem a fazer alguma coisa! Vemos toda a gente a criticar, mas ninguem a trabalhar. Existe sempre uma razão para que não se trabalhe, ou porque viola o segredo de justiça, ou porque nao há meios para fazer isto, ou porque as escutas não são válidas, ou porqe não queremos assinar aquele trato, e por ai fora.. O portuguezinho arranja sempre uma desculpa para não trabalhar, cria barriga no sofá enquanto tudo isto acontece e ainda tem a lata de criticar o que está mal.

Para não pensar em tudo o que vai mal e com a barriga cheia, sento-me no sofá onde começo a folhear o outro jornal que tinha comprado de manhã, jornal esse que dedica a maioria das suas páginas a um prazer que eu tenho nesta vida, o futebol! E qual é o meu espanto que quando começo a ler, é tudo igual ao resto que nos envolve. Uns criticam o presidente de arbitragem, outros criticam-se uns aos outros, outros criticam para dentro do próprio clube, uns falam dos esquemas para ganhar, outros falam do apito dourado, outros falam disto e daquilo. Resumindo, até o futebol que tanto prazer me dava a ver está uma podridão! A piada do puro prazer pelo desporto e espectáculo à muito que se foi, agora apenas sobra o extra futebol que em nada emociona os verdadeiros adeptos. Eu quero voltar a ver futebol como antigamente, sem casos, sem esquemas, onde apenas os jogadores interessavam, onde as bancadas estavam cheias de pessoas de todas as faixas etárias, onde interessava ganhar por 4-3 e não por 1-0, etc..

É pois chegada a hora de pararmos para pensar sobre o País que somos e que queremos ser no futuro!

Descobrimentos

Peço desculpa aqueles que vinham ao blog para ler e nada de novo encontraram, mas o café onde me sentava para conseguir escrever os meus textos em paz estava em remodelação. E eu aproveitei para fazer outras coisas da vida, bem mais importantes que um aglomerado de palavras, coisas quais não as posso expor aqui.. São assuntos pessoais que me ocuparam muito tempo e que eram necessários ser resolvidos.

O interregno serviu também para olhar à volta e pensar nalgumas coisas!

Superficialidade = leviano, ligeiro, aparente.

Amizade = Amizade é uma relação afetiva, entre duas pessoas. Em sentido amplo, é um relacionamento humano que envolve o conhecimento mútuo e a afeição, além de lealdade ao ponto do altruísmo.

Escritas as duas definições, podemos reparar que nada têm a ver uma com a outra. Não conseguem existir ao mesmo tempo, no mesmo sítio, entre as duas pessoas. Também pensavas assim, certo? Então posso-te dizer desde já que como sempre, existe a excepção à regra. Notar a superficialidade nas amizades é o mesmo que dizeres que não existe, não existe amizade, apenas consegues afirmar: conheço aquela pessoa!
Mas não é um conhecimento profundo, é um conhecimento aparente (tal como a definição diz), um conhecimento que tu olhas e pensas, conheço de vista e digo bom dia, olá, até logo, por cordialidade. Depois de uma amizade passar a uma cordialidade, ela nunca mais vai voltar a ser amizade de verdade, por mais que as pessoas queiram ou digam. A confiança perdeu-se, a cumplicidade também, apenas ficou a aparência! Não me quero alongar em pormenores, não quero deixar nomes, não quero pensar nisso porque no fim eu vou continuar feliz sabendo que os amigos verdadeiros continuam a ser amigos! Apenas descobri a definição de mais uma palavra: DESILUSÃO!!