O Sr. Cavaco Silva, vulgo Presidente da República nas horas vagas, abdicou do seu salário no valor de 6500 euros para começar a receber as suas pensões que são de cerca de 10000 euros mensais. Inteligente o nosso chefe de estado que todos os anos diz que temos que fazer sacrifícios porque estamos numa época de recessão económica. Chegou, inclusive, a dizer que seria benéfico emigrar. O que não é totalmente verdade. Contudo, o pobre coitado diz que
- Quase de certeza que não vai dar para pagar todas as despesas.
Imaginem que o homem ganhava 485 euros, o valor do salário mínimo em Portugal. Nem quero imaginar o sofrimento. A depressão. As dificuldades. E se tivesse que alimentar uma família com esse dinheiro, então seriam todos pedintes. O senhor que é Chefe de Estado, representa a República Portuguesa, garante-nos a independência, e por ai a fora, se não se sabe governar a si, como pode governar um país?
Felizmente, outro senhor discursou. Falou e disse
- Sacrifícios são para todos! A começar no Presidente da República até...
Que frase mais sensata. E que bom que seria se fosse aplicada mesmo a todos!
O cantinho onde nos juntamos a contar baladas em post-it's, a desenhar histórias pelas paredes e nos calamos quando vemos que não estamos a dizer nada de jeito... É altura de pedir mais um café!
Moral da história:
“Tenho de te contar uma coisa e é já. Eu tinha dez anos, estava a ver televisão, e surge o anúncio que vão estar uns pinguins no Jardim Zoológico de Lisboa. E eu vou ter com o meu pai e peço-lhe:
- Eu quero ir ver os pinguins no Jardim Zoológico!
E eu chaguei o meu pai com aquilo, chaguei tanto o velho, mesmo tipo chato, estás a ver?
- Quero ver os pinguins no jardim zoológico.
E ele dizia-me sempre a mesma coisa, que era:
- Nós vamos ver os pinguins no Jardim Zoológico, mas tem calma, os pinguins estão lá até Sábado.”
Queres saber o que é que aconteceu a seguir?
(outro) - Finalmente chegou o sábado, vocês foram ao Jardim Zoológico e os pinguins já lá não estavam.
- Errado. Profundamente errado, devo dizer-te. Os pinguins ficaram lá de facto até sábado, ok? Só que o meu pai pirou-se de casa antes de me levar lá.
(…)
- Não queres saber qual é a moral da história?
(outro) - Conta lá, qual é a moral da história?
- Se queres fazer alguma coisa, faz! Pá, gostas da miúda? Avança, arrisca. Não esperes. Humilha-te se for caso disso, mas que se lixe viver pelo seguro. Que se lixe o conforto. Às vezes, a melhor coisa que um gajo pode fazer é ir a toda a velocidade com os cornos contra a parede. A sério.”
- Eu quero ir ver os pinguins no Jardim Zoológico!
E eu chaguei o meu pai com aquilo, chaguei tanto o velho, mesmo tipo chato, estás a ver?
- Quero ver os pinguins no jardim zoológico.
E ele dizia-me sempre a mesma coisa, que era:
- Nós vamos ver os pinguins no Jardim Zoológico, mas tem calma, os pinguins estão lá até Sábado.”
Queres saber o que é que aconteceu a seguir?
(outro) - Finalmente chegou o sábado, vocês foram ao Jardim Zoológico e os pinguins já lá não estavam.
- Errado. Profundamente errado, devo dizer-te. Os pinguins ficaram lá de facto até sábado, ok? Só que o meu pai pirou-se de casa antes de me levar lá.
(…)
- Não queres saber qual é a moral da história?
(outro) - Conta lá, qual é a moral da história?
- Se queres fazer alguma coisa, faz! Pá, gostas da miúda? Avança, arrisca. Não esperes. Humilha-te se for caso disso, mas que se lixe viver pelo seguro. Que se lixe o conforto. Às vezes, a melhor coisa que um gajo pode fazer é ir a toda a velocidade com os cornos contra a parede. A sério.”
Criancices.
Quando me levantei,
Estava cheio de vontade de fazer xixi.
Como ia a correr,
Tropecei e caí.
Ia a caminho do carro
E por uma senhora eu passei.
Como não tirava os olhos dela,
Um cócó eu pisei!
Cheguei à faculdade
E uma mulher bonita apareceu.
Como gozou comigo,
Transformou-me num pigmeu!
Fui a correr à casa de banho
E olhei-me ao espelho.
Só então reparei
Que mais parecia um fedelho.
Com a vergonha,
Para casa corri.
E para acabar o dia
Quase que morri.
Eu passo a contar porque.
Cai para o meio da estrada
Já que tropecei num limão.
Ia sendo atropelado
Apenas fiquei com um corte na mão.
Comecei a chorar
E senhora me viu.
Ela era vidente
Disse-me ao ouvido que isto previu.
Apercebo-me que sou um rapaz
Um bocado sem sorte;
Mas ela também me disse:
"Rapaz, um dia vais encontrar o norte!"
Isto para vos dizer:
A vida são dois dias.
Já que eu chorei,
Ao menos tu que te rias.
Estava cheio de vontade de fazer xixi.
Como ia a correr,
Tropecei e caí.
Ia a caminho do carro
E por uma senhora eu passei.
Como não tirava os olhos dela,
Um cócó eu pisei!
Cheguei à faculdade
E uma mulher bonita apareceu.
Como gozou comigo,
Transformou-me num pigmeu!
Fui a correr à casa de banho
E olhei-me ao espelho.
Só então reparei
Que mais parecia um fedelho.
Com a vergonha,
Para casa corri.
E para acabar o dia
Quase que morri.
Eu passo a contar porque.
Cai para o meio da estrada
Já que tropecei num limão.
Ia sendo atropelado
Apenas fiquei com um corte na mão.
Comecei a chorar
E senhora me viu.
Ela era vidente
Disse-me ao ouvido que isto previu.
Apercebo-me que sou um rapaz
Um bocado sem sorte;
Mas ela também me disse:
"Rapaz, um dia vais encontrar o norte!"
Isto para vos dizer:
A vida são dois dias.
Já que eu chorei,
Ao menos tu que te rias.
Viver simples, viver feliz
Viver a vida é viver sem pensar no amanhã. Não se deve tirar o significado da frase literalmente, mas compreender! Compreender esquecendo o passado, vivendo o presente e não pensando no futuro. O ditado popular "Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje" assenta que nem uma luva nos meus pensamentos. Não digo as palavras por dizer apesar de nem sempre eu as poder cumprir. Por vezes, privo-me das boas sensações da vida porque penso no futuro, no meu futuro. Entenda-se: tenho que estudar. Mas sempre que posso, é com os amigos que quero estar. Com os velhos. Com os novos. Descurando um bocadinho as grandes amizades que tenho, e apenas porque sei que estarão sempre ali, dedico-me a conhecer novas pessoas. Sou um aventureiro, um curioso. Gosto de mostrar o eu que ninguém conhece. É bom sentir-me valorizado porque a primeira opinião a meu respeito é, na maioria dos casos, incorrecta. Adoro falar. Ter longas conversas. Re-descobrir. A ti. A mim. São prazeres da vida. E não existem duas pessoas iguais. Não mostro tudo a toda a gente, nem as mesmas coisas a pessoas diferentes. Mas
- Toda a gente me capta o interesse, até me mostrarem que não têm interesse nenhum.
Meia dúzia de palavras chegam para eu perceber o que és. Detesto pessoas falsas. As que só demonstram interesse porque eu conheço "aquele", ou sou conhecido "ali". E deixo de falar quando não acreditam em mim, mas no que falam de mim. Irrita-me mostrar que sou o que sou e não o que pensas de mim. A consciência sempre foi mais importante que a reputação. Assim se ganham amigos. Assim se perdem. (E os meus verdadeiros amigos já me conhecem, não tenho nada que mostrar. Entendem um olhar, uma frase incompleta, ...) Perco-me nas horas quando estou numa boa conversa. Aquela que flui. Sem pausas. Sem perguntas
- O que fazes?
ou
- O que contas?
Fico colérico quando tal acontece. Não se dá temas à conversa, a conversa é que nós dá temas a nós. É assim quando conheces. É assim quando és conhecido. Importante é não vivermos sozinhos. Não que toda a gente precise de momentos de silêncio. De solidão. Mas os amigos são os melhores presentes que recebes ao longo duma vida. Parafraseando o meu pai, o importante da vida é a amizade. Os teus amigos são as tuas muletas ao longo dela. Cais e eles seguram-te. Queres ver mais alto e eles pegam-te ao colo. Em suma, quando estás com um deles
- Põe o máximo de ti no mínimo que fazes!
- Toda a gente me capta o interesse, até me mostrarem que não têm interesse nenhum.
Meia dúzia de palavras chegam para eu perceber o que és. Detesto pessoas falsas. As que só demonstram interesse porque eu conheço "aquele", ou sou conhecido "ali". E deixo de falar quando não acreditam em mim, mas no que falam de mim. Irrita-me mostrar que sou o que sou e não o que pensas de mim. A consciência sempre foi mais importante que a reputação. Assim se ganham amigos. Assim se perdem. (E os meus verdadeiros amigos já me conhecem, não tenho nada que mostrar. Entendem um olhar, uma frase incompleta, ...) Perco-me nas horas quando estou numa boa conversa. Aquela que flui. Sem pausas. Sem perguntas
- O que fazes?
ou
- O que contas?
Fico colérico quando tal acontece. Não se dá temas à conversa, a conversa é que nós dá temas a nós. É assim quando conheces. É assim quando és conhecido. Importante é não vivermos sozinhos. Não que toda a gente precise de momentos de silêncio. De solidão. Mas os amigos são os melhores presentes que recebes ao longo duma vida. Parafraseando o meu pai, o importante da vida é a amizade. Os teus amigos são as tuas muletas ao longo dela. Cais e eles seguram-te. Queres ver mais alto e eles pegam-te ao colo. Em suma, quando estás com um deles
- Põe o máximo de ti no mínimo que fazes!
"Pergaminho"
Aqui está a minha lista de desejos para 2012:
- Ter tempo para voltar a ser monitor. Apenas aconselho a o ser, a quem nunca o foi. E depois falem comigo.
(texto em falta)
- Ir ao teatro ver uma peça onde entrem os "dinossauros" portugueses, como José Pedro Gomes, Virgílio Castelo, Ana Brandão, entre muitos outros.
- Ver uma peça de Filipe La Féria.
- Comer, mais saborear, comida preparada por um Chef conceituado. Talvez José Avillez. Talvez Albano Lourenço. Quem sabe
- Levarem-me ao Zoológico. É nostalgia pura. É matar saudades dos tempos de criança.
- Aprender a fazer surf. E a tocar guitarra!
- Ir a um concerto de Verão. Nunca fui e toda a gente diz que é experiência única. Não quero 100 pessoas à minha volta, quero milhares delas. Quero sentir a adrenalina que os cativa a estarem horas ali.
- Ter tempo para voltar a ser monitor. Apenas aconselho a o ser, a quem nunca o foi. E depois falem comigo.
- Quero que me convidem a ir jantar fora. E depois ao cinema.
- Quero passear de mãos dadas! Com um sorriso na cara e os olhos a brilhar (...)
- Passar tempo com os amigos. Não interessa o que fazemos, interessa o tempo que passamos juntos.
- Mas também quero fazer novos amigos. A monotonia é algo que não condiz comigo. Agora fui ver, nem existe no dicionário.
- Adorava receber um portátil novo. Este está a dar o berro.
- Quero livros. Quero tempo para "devorar" livros.
- Começar a fazer a minha biblioteca, numa estante no meu quarto! E adorava pintar todas as paredes. Rasurá-las. Desenhar lá.
- Fazer uma road trip com 4/5 amigos e o dinheiro quase não chegar para voltar. Ter que entrar num comboio a correr e fugir de seguranças. Pedir num restaurante comida que me roubaram a carteira. Basicamente, é viver o que vemos nos filmes.
- Fazer um test drive num carro de competição!
- Fazer uma viagem a Londres ou Roma. Apenas meia dúzia de dias seriam suficientes. (quando começar a trabalhar, acho que quero fazer uma viagem destas por ano - este é O sonho lá mais para a frente)
(texto em falta)
- E chegar às 00:00 do dia 01/01/2013 com a certeza que realizei tudo o que consegui fazer.
Subscrever:
Mensagens (Atom)