Prólogo

Perdido na minha ignorância, decidi passar para a escrita tudo o que me vai na alma! Eu sabia que conseguia juntar duas palavras e formar uma frase, a minha dúvida foi saber se conseguia juntar várias frases e fazer um texto?
Eu sei que muitos nem sequer nexo têm para quem os lê, mas eu consigo expôr excertos dos meus pensamentos em papel e libertar-me.. E a partir dai parti para uma fase de descobrimento, aprender a ser melhor através dos meus erros, aprender a ser melhor através do que os outros escrevem. Foi um pequeno passo até andar a saltar de blog em blog à procura de algo com que me identifico, à procura de algo que expanda os meus horizontes muito para lá daquilo que tenho para estudar.. É um prazer ler histórias, pensamentos, ideias, conversas que não têm nada a ver com a realidade! Um prazer só ao alcançe de quem consegue por a imaginação à frente da realidade por breves momentos.
Decidi então criar este blog, "Encontros Casuais", para poder dar esse prazer também aos outros! E começo com um texto que é apenas, nada mais, nada menos, que nada.. São palavras perdidas que me identificam, que te idenficam, que nos unem no mesmo objectivo: "fugir". Fugir dos problemas, da realidade, da vida! E porquê? Porque quando pensas no ínicio é porque já metade das palavras flutuam na tua cabeça apenas à espera da Introduçao porque a partir daí não mais consegues parar.. E com isto já nao estás a pensar nos teus problemas, mas naquilo que qeres continuar a escrever, escrever, escrever.. A linha do horizonte não existe, apenas dás conta disso quando te falta a tinta, o papel ou tens a mão cansada! Se divago é porque assim consigo imaginar um mundo melhor, se escrevo pensamentos é porque sei que vão ser uma liçao de vida para alguem (ou só para mim), se transcrevo conversas é porque de certo modo lhes achei piada..
Sou feliz como sou? Claro que sim.. Tenho quase tudo aquilo que imaginei. No entanto, ser um mero aprendiz de escritor era algo que me faltava para sair das 4 paredes do meu quarto quando me apetecer, sem pedir autorização a ninguem!

4 comentários:

  1. Conseguiste ler parte de mim, conseguiste libertar-te. Gostei muito de ler.

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  2. Bem, tinha que ser a primeira pessoa a comentar ! Uma pessoa que, igualmente como tu, consegue pôr no papel aquilo que por vezes nem sequer chega a pensar !
    Mas aqui não vou deixar metáforas, nem hipérboles, nem quaisquer metamorfoses de pensamentos/palavras.. apenas dizer-te que talvez saiba o que isso é, que talvez tenha já experienciado esse sentimento.. Essa liberdade de não ter que pedir nem implorar nada a ninguém, não ter que ter vergonha nem ter de ser educada, ser livre por si só, literalmente... escrever é bom, muito bom, é fantástico ! Sempre escrevi, fosse nos momentos em que sentia a maior felicidade do mundo, ou naqueles em que o mundo parecia o antónimo da felicidade..
    Tenho escrito pouco, e pra mim mesmo digo que o tempo é igualmente escasso, mas na verdade não sei se é bem a verdade.. será que perdi essa liberdade? ou será esquecimento? Mais do que dizer "parabéns pelo q fizest", um "obrigada" parece-me mais adequado. Foi uma maneira de me (re)lembrar dela (da tal liberdade). E agora escrevo, também sem nexo (nalgumas coisas) mas sinto-me mais leve, porque afinal existe sempre 10 minutos que podemos dedicar a estas pequenas grandes coisas !
    Ps: E posto isto, vou estudar! ;p

    Beijoca (e hoje nao to inspirada!) *

    Mafalda.

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  3. Ena agora já há um local oficial onde posso ler os teus textos :)

    O primeiro comentário poderia ser meu... até fiquei um bocado "chocada" quando vi a assinatura... juro q voltei a reler e olhar a data para ver se não tinha sido mesmo eu a escrever LOL.

    E como ela diz tudo e eu neste momento estou sem cabeça para nada mesmo... deixo-te um beijinho. E prometo voltar às palavras um dia destes. Ver se passo cá a deixar-te algumas.

    Beijo grande :)


    Mafalda.
    (Sim porque eu também tenho a mania de por um ponto final no final do nome)

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  4. gostei do texto...
    Conseguimos encontrar no meio de meras palavras um sentido, o nosso sentido...

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